sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Nick Straker Band - Antes e Depois

Tão quase eighties...



E tão... Han... ?

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

domingo, 23 de novembro de 2008

Porque não é menos que um malmequer...
















...e porque não devemos esquecer o que temos de bom!

Mário Viegas fez 60 anos no passado dia 10, apesar de já ter falecido há 12 anos.

(Vem com uns dias de atraso, esta simples homenagem, mas prefiro este atraso, a nada dizer!)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

AS METAMORFOSES DE ASSENTO DA SANITA- III



Orfeu e Eurídice

A ti canto Caronte, poderoso espírito e formidável potestade, barqueiro do Tártaro, que cruzas as escuras águas do Styx, rio do esquecimento, levando as almas daqueles que toda a esperança perderam, para a sua derradeira morada no mundo subterrâneo. Tem piedade de mim Orfeu, desvalido semi-deus, que apesar de ainda pertencer ao mundo dos vivos, tenho morto o coração por ter perdido a minha amada mulher, que, por detrás dos plúmbeos portões do Hades está encerrada. Brincava inocente nos campos,com as ninfas suas companheiras,colhendo flores, quando viperino réptil a mordeu e a arrastou para o turbilhão da morte e deixando-me a mim desvalido num vale de lágrimas. Busco agora a piedade de Plutão para que me a devolva, pois tão precocemente me vejo privado de sua airosa companhia. Se as minhas palavras não te comovem Caronte, pois vivo ainda estou, ouve ao menos o meu canto e a minha lira, ó soberbo barqueiro dos Infernos!

Ah, dormes pois; meu canto te embalou qual Morfeu e aproveito então o leme de tua barca e entrarei ora nos Infernos, pois estou ávido de encontrar Eurídice, minha doce esposa. Mas sus! Que glúteos redondos e firmes tem Caronte e que subtil penugem peri-anal se vislumbra debaixo das dobras de sua toga. Viril períneo de onde pendem voluptusas bolsas de veias salientes, atapetadas de crespos pelos. Gulosa glande que desejo sugar até os seus olhos entrarem órbitas dentro. Ah, Caronte, que se foda Eurídice! Despertai!Vivamos juntos, pois tremo de desejo e gula por sentir teu grosso marsapo amarfanhando-me as vilosidades intestinais!

-Hum?...mas...que dizes? Ah, meu grandessíssimo pederasta! Desprezível invertido! Efeminado sodomita, que indigno és, mesmo morto, de cruzares este rio. Toma lá com um remo nos cornos!

Os miolos de Orfeu esguicharam-lhe do crânio e Caronte limpou as mãos. No momento seguinte, Orfeu viu-se nu, pálido e semi-transparente, sentado na barca de Caronte. O seu corpo lívido tinha sido atirado borda fora pelo temível barqueiro.

Arrasto-me pelos poeirentos recantos do Tártaro, morto e desvalido. Procuro ainda a minha doce Eurídice, traído que fui pelo súbito assomo de pederastia que me tolheu a razão. Mas que vejo? Zurze Perséfone o traseiro de Eurídice com grosso strap-on enquanto Plutão descasca o insalubre pessegueiro apreciando a visão? Horror!
- olhó da lira! 'prlim pim pim e o caralho..ah ah ah!...'
-'ah ah ah, a cona da tua avó, ò labrego!'
-'labrego serás tu, estás a perceber, ó gorda.'
-'Varina!'
-'Vou-me a ti e fodo-te todo!'
(Agarrando os tomates e meneando-os com as duas mãos numa ostensiva pose ofertória na direcção de Plutão): -'Olha, chupa aqui!'
-'Foda-se. Agarrem-me que eu mato-o!'
Plutão persegue Orfeu, correndo os dois á volta do seu trono infernal, até que, tonto, cai estatelado no chão.
-'Anda lá, ò palhaço, que é para não te rires!'
-'Arre, caralho.'
A um canto, Eurídice guincha como uma cadela, borrando-se toda para cima de Perséfone, num hiperbólico orgasmo anal.
-'Anda puta. Vamos lá embora'- Disse Orfeu, agarrando a mulher por um braço, aviando-lhe um pontapé nas costas e cuspindo uma grossa lagosta de ranho para o lado, bem puxadinha dos brônquios
-'Barraca já, caralho.Andor!'-

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

AS METAMORFOSES DE ASSENTO DA SANITA- II

Pigmaleão




Venho aqui proclamar o meu desgosto pelas mulheres. Criaturas de coração volátil e infiel por natureza; os seus humores aquecem-lhes o ventre com a facilidade de um qualquer olhar viril, ou na convivência mundana, qualquer vislumbre de veneal exuberância masculina as faz ceder a lânguidos rubores, encher-se de humidades e, de fácil sorte, entregar toda a virtude. Eu, Pigmaleão, escultor de profissão, muitas vejo por estes dias, por frondosos bosques, vendendo a troco de quaisquer surradas quartas de cavalo, seus dotes, em blusas de cetim-leopardo e sorvendo galões de geriátrico sémen pelos dentes podres. Sinto repulsa por essas propoétides, pois procuro a beleza perfeita e o amor fiel, que se já não encontra senão nos romances e na contemplação da beleza da figura feminina pintada ou esculpida. Fiel como Galatéia, doce companheira, a minha boneca de borracha, que fiz amorosamente de velhas câmaras-de-ar de rodas de tractor. Com seus olhinhos meigos, pestanudos e com lânguido olhar, entreabre a sua boquinha cândida fazendo sempre aquele inocente ‘O’ de espanto e por me ver embevecido de amor. Claro que a tenho de ir despejar, pois vai-se enchendo de esperma até esguichar pelos mal colados remendos de bicicleta que lhe vou pondo. Abro o pipo em recôndito lugar na mata e despejo os fermentícios líquidos no meio dos cartões, da poias e dos amontoados de ‘kits’. E volto para casa para me unir ao seu quente amplexo depois de lhe despejar uma cafeteira de água a ferver no pipo da cabeça. Ah, Galatéia, foras tu de carne e osso, saberias o quanto te amo. Pudesse Vénus saber ao menos, o quanto meu coração se aperta por esta doce e já surrada boneca que guardo bem dobradinha num caixote de Super-Pop Limão na parte de trás da barraca… É com amor que a encho todas as noites afincadamente com a bomba da bicicleta. Fica rijinha e submissa ás minhas libidinosas investidas e apenas me desgosta uma rebarba do molde no buraquinho rectal que me arranha o marsapo e também os fungos e o nauseabundo cheiro que deita, apesar de escrupulosas lavagens mensais com creolina.

Hoje acordei a seu lado e não queria acreditar no que viam meus olhos, tal a comoção. Vénus, misericordiosa ouviu as minhas preces. Vivia, de carne e osso, Galatéia, em meu leito, ao meu lado. Espreguiçava-se e olhava-me sorrindo. ´ Fazes-me o pequeno-almoço, Piguizinho querido? E já agora mete a roupa na máquina e passa a loiça por água’. ‘ Sim, meu amor’ – digo-lhe ainda incrédulo. ‘ E tenho de te dizer que a partir de hoje, por trás, já não pode ser’. ‘ Está bem, anuí’. ‘E arranja a barraca, se fazes favor, que vi uma ratazana entrar por um buraco mesmo agora’. Estendi a mão para seu seio e tentei acariciá-la, mas repeliu-me. ‘ Não me apetece. Estou cansada. Vai antes ás putas e de caminho traz-me um panfleto de coca que estou a ressacar. E compra vinho’.

Em grandes trabalhos e sofrendo sempre de frustrados intentos carnais, me vejo agora com Galatéia, que passa os dias na minha barraca com os amigos enquanto eu limpo fossas sépticas em part-time, para lhe comprar droga, preservativos e lubrificantes anais mentolados, dos quais não usufruo nunca. São os meus únicos prazeres os momentos que passo atrás das árvores, dedicando-me a um malsão onanismo retrógrado, pensando na minha felicidade passada com a Galtéia de borracha.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

AS METAMORFOSES DE ASSENTO DA SANITA – I

Apolo e Dafne




Doces volúpias enchem os meus sonhos, ò filha de Peneu; pelos umbrosos bosques arcádios procuro-te de testículos tumefactos, túrgidos de semente que só encontrará descanso em teu ventre redondo, doce Dafne. Da flecha envenenada de Eros sou voluntária vítima e busco em teu seio, o meu repouso de amante, pudera aliviar-me eu por trás, em teu traseiro, até esguichares fel pelas orelhas. Malvado seja o arco que disparou aziaga flecha de chumbo e que secou o teu coração para o meu amor e te faz fugir de mim, Dafne. Nas margens do rio Ládonas quero-te arreganhar o entrefolho, mandar-te uma pranchada, rebentar-te as bordas da cona, empurrar-te o cagalhão até às costas, mas foges qual cabritinho arisco, ninfa.

Quer Apolo, de olhos coriscantes de desejo, comer-me o melhor, rebentar-me a tripa cagueira, aliviar-se no meu vazadouro, desflorar-me a natureza, conspurcar-me a epiglote com pastas viscosas de sémen, depois de me ter zurzido o recto com brutalidade, resfolegando como um cavalo raivoso em minha delicada nuca. Ah, quem me dera poder fugir a este deus que me persegue por campos, fontes, vales, que me quer esburcinar, servir-se de mim para se aliviar em todos os meus castos orifícios naturais, como se de disponíveis cloacas de galinha se tratassem. Peço a clemência do Olimpo, que mor de divina intervenção, possa eu escapar ao tresloucado ímpeto cobridor de Apolo!

Agarrei-te, Dafne; agora vais mesmo ao sacrifício! Vou-te rebentar as peles da cona! Vou ejacular nas tuas orelhas, zurzir-te à piçada, malhar em teu cono virgem!

Oh, largai-me, belo Apolo! Tremo de horror, já vislumbro a tua porra tesa, hórrida e descomunal, pronta a arrombar o meu frágil hímen. Não! Piedade, ò deus do Sol. Deixai são meu entrefolho rabal; choro já a minha castidade anterior, que no furor de animalesca cobrição, prefiguro perdida, em minha grande desgraça!

Não temeis, doce donzela…mas que sucede a tua alva pele, que de áspera cor de cinza se cobre? Raízes saindo de teus delicados pés se enterram no chão, lustrosas folhas e raminhos surgem de teus dedos? Em árvore, por vontade divina, te transformas, para fugires ao meu desejo! Malvados os deuses, malvados, que em formoso e odorífero loureiro transformam a minha amada!

Se calhar, es mais bela assim e, de ti colho as belas folhas para coroar a testa por esta amarga victória. Não me resta senão 'batê-las' aqui mesmo, junto a teu tronco, Dafne; fustigar as gónadas, zurzir o nabo e espalhar a semente por terra…mas... sus! Doce ovelha cheirosa ora vislumbro! Vinde cá doce animal, que teu velo afastarei para a cobrição. Que se foda o pau de loiro, anda cá mémé, anda cá ao tio Apolo, anda cá…

Sick Dog

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Bicha do Demónio

Ehhh quarailho!





quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Pois...













...tinha pensado em dissertar sobre os malmequeres, quiçá sobre as papoilas, também, mas não me apetece.

Aproveito somente para dizer que, apesar da convivência, quase promiscuidade, que há entre malmequeres e papoilas, ainda ninguém viu nada que não se possa ver!

Fica só um ditado, bem antigo, mas verdadeiro:

A cara da moçoila, quere-se da cor da papoila!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

The Day After

sábado, 8 de novembro de 2008

comento elevado a poste


Decididamente................


aqui não se aprende nada. Bom fim-de-semana, coirões.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

História fez-se ontem em Alvalade...

... e pronto, está bem, nos Estados Unidos também, mas só pelo simples facto de ter sido eleito o 1ª negro, e ter sido esse mesmo a suceder ao maior troglodita da história naquele País.

Oh... FUCK!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

pontapé nos colhões com jaculação verde... ou não, conforme a combinação dos liquidos despejados

A catarse, mediante uma série de casos que suscitam o emborcar a mixórdia que é o bagaço diluído em cerveja, ou pisamg ambom com absinto, tem por efeito, quer dizer, alivia e purifica a alma!!! Por conseguinte, O “Sai já uma rodada de pontapés na cona..." é prazer, é desafogo, é alivio, é libertação daquela compaixão que, retida antes e como congelada entre as sombras de um par de tomates tomados pelo destino, irrompe naquele momento e exulta frente ao irreparável.

Na realidade, a cultura do “pontapé na cona”, com a qual se identificam catarses poéticas e musicais de muitos lisboetas e arredores, poderá ser aqui apresentada como uma operação orgiástica, mediante a qual as porcalhonas e os porcalhões encontraram desafogo para as suas paixões (a orizicultura “doce”) e, em consequência disso, andava tudo bêbado, aliviado e alegre. trá, lá, lá, uma cona, tri, la, duas conas...

Frágil, mesmo ali em frente, sitio onde a concentração da atenção na palavra “supositório”, levou a que muito boa gente hoje em dia se exprima paradoxalmente em relação ao conceito de prazer próprio. Daí a saudável debandada dos “gajos que são sempre a mesma merda” para o campo. Trá, lá, lá, ri, la, três conas...

Violoncelo V

And last, but not least... Pau Casals.
Aqui o som é melhor mas, por alguma razão, 'A incorporação foi desativada mediante solicitação'.

Violoncelo IV

(Tá quase!)

Violoncelo III

Violoncelo II

Ahhhhh, freak out!

Violoncelo I

Para o AdaS
(Cáspite, que afinal era o Bolero de Ravel!)